Coordenador-Geral da Subsede
Nos países que
primam pela excelência, os anos finais do ciclo escolar consolidam o
conhecimento acumulado ao longo do trajeto e mais: preparam os estudantes para
se tornar gente pensante, produtiva, inovadora. Oferecer um bom ensino médio é,
portanto, crucial para pavimentar o caminho do jovem, seja para a vida
acadêmica ou qualquer ofício que lhe dê bom rumo na vida. Essa é a história
contada do ponto de vista do ideal. A realidade no Brasil é muito mais árida,
como mostra o novo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb) divulgado nesta quinta-feira. Um dado apenas já dá o tom da
catástrofe: a matemática no ensino médio obteve o pior resultado desde 2005.
Não avançou um décimo. Ao contrário, retrocedeu. Na última avaliação, referente
a 2013, apenas 9% dos alunos apresentavam aprendizado considerado adequado na
disciplina, número que junta as escolas públicas às privadas. Segundo os
números de hoje, o porcentual é menor, entre 8% e 9%. Em 1999, eram mais: 12%. (VEJA.Com)
Quanto a nós mesmos, vejamos algumas constatações sobre essa realidade; se nosso Índice paraense está cada vez pior, mas se temos trabalhado com profissionalismo, competência e dedicação, o que explicaria essas seguidas quedas? É desmotivação o que está nos minando tanto? Confira os motivos abaixo listados: É uma triste
realidade; agora observem umas situações sobre a atuação de Jatene/PSDB contra
a Educação Pública do Pará:
1
- Congelamento de salários de trabalhadores/as da Educação;
2
- Não pagamento do Piso Nacional do Magistério (que já é valor irrisório),
desde 2011;
3
- Cortes em Programa de Incentivo à Formação de Mestres e/ou Doutores para a
rede do Pará;
4
- Mudança na legislação do Pará, para reduzir os Vencimentos do Professores/as;
5
- Não valorização dos Especialistas em Educação/Técnicos (têm os salários mais
vexatórios do Magistério do Pará);
6 –
Descumprimento de Acordos de Greve, firmados com a Categoria (representada pelo
Sintepp);
7 –
Perda de vínculos nas escolas para os recém-formados Mestres e Doutores (voltam
do Mestrado/Doutora e ficam ou com apenas 50% de seus salários ou têm de “pingar”
aulas em escolas e em municípios; não há garantias aos mesmos, de que terão sua
jornada de trabalho, ao retornar: isso faz com que a maioria dos
trabalhadores/as desistam de tentar entrar aos Mestrados/Doutorados;
8 –
Sucateamento das Escolas estaduais, visando convencer a sociedade a privatizar
as mesmas, no futuro (o mote da Doutrina Neoliberal);
9 –
Fechamento de anos letivos sem que alunos estudem disciplinas do Currículo
escolar, e isso a seguidos anos (incluindo Matemática e línguas estrangeiras);
10
– Escolas sem Quadras poliesportivas, prédios caindo aos pedaços, ausência de
Laboratórios, cortes nas lotações de Docentes em Espaços Pedagógicos;
11
– Não cumprimento de lei estadual de Eleições Diretas nas escolas (continuam as
INDICAÇÕES POLÍTICAS, sabidamente partidárias, na modalidade caciquismo); com
isso a Comunidade Escolar é obrigada a aceitar o que deputados, assessores e
outros decidem;
12
– Congelamento de Concursos Públicos, visando aumentar a contratação “política”
e a Terceirização (relações “políticas” com empresas);
Outros,
piores até.
_____________
OUTRO LADO
Segundo Simão Jatene e seus aliados, atuantes na Seduc-PA, tudo está às mil maravilhas, em termos de gestão da educação do Pará.
E você, leitor(a), o que acha disso tudo?
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